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Proposta de regulamentação

A informação sobre os mariscadores que se dedicam a apanha de caranguejos é escassa ou inexistente. Os caranguejos podem ser apanhados para consumo (ex: cavalete) ou para utilização indireta como é o caso do isco vivo para a pesca. A apanha de caranguejos pode ser exercida à mão, mas muitas vezes são utilizados covos ou nassas na sua captura (artes de pesca). A atividade da apanha e pesca de
caranguejos não está descrita, mas é caracterizada por ser feita individualmente por cada pescador (à mão) em sistemas lagunares costeiros e sistemas estuarinos, em zonas lodosas/arenosas. Existem espécies que são apanhadas para consumo pessoal como acontece como o cavalete ou mesmo o caranguejo verde. De qualquer forma, os caranguejos constituem um marisco muito apreciado na gastronomia dos Portugueses sendo um marisco consumido tradicionalmente, cuja crescentes procuras
têm contribuído para os elevados preços atingidos para algumas espécies. Não existe regulamentação da pesca do caranguejo, nomeadamente do número de licenças ou esforço de pesca sustentável; capturas diárias espécies; tamanhos mínimos; defesos; locais de apanha etc., em nenhuma zona do país e a apanha ou pesca excessiva pode levar a desequilíbrio nas populações que nos vulneráveis pois a sua distribuição ocorre em zonas bastante acessíveis, pouco profundas em zonas entre marés.

Outros objetivos
Reunião na Universidade do Algarve 27 de Outubro de 2016
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